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sábado, 2 de julho de 2011

REVELAÇÕES A arma que mais matou na história



Não caro leitor, não estou falando de nenhuma bomba atômica ou das supostas armas de destruição em massa de Saddam Hussein. Estou falando do famoso Avtomat Kalashnikova odraztzia 1947 goda. Em português, Arma Automática de Kalashnikov modelo 1947, ou simplesmente AK 47. Este rifle de fácil manuseio é talvez a arma mais letal da história da humanidade. Já matou milhões de pessoas em praticamente todos os continentes e ainda continua sendo consumido em larga escala. Projetada pelo soviético Mikhail Kalashnikov logo após a II Guerra Mundial, o AK 47 foi considerado pelo guinnes book a arma de fogo mais utilizada no mundo.
O fuzil foi criado em 1947 e já teve quase 100 milhões de unidades produzidas e aperfeiçoadas em vários países ao longo dos anos. Tem 870 mm de comprimento e chegar a pesar até 4,3 kg quando carregada. Seus carregadores são práticos e concentram mais de 80 balas em apenas um cartucho. Consegue disparar munição tanto no modo automático, quanto semi-automático, chegando a até 600 tiros por minuto a uma velocidade de 720 m/s, com alcance de 300 metros. Além disso, é uma arma de baixo custo, fácil manutenção e resistente a água, lama e areia. Todas essas características só valorizam a arma que tornou-se a queridinha de muita gente.
Devido ao seu fácil manuseio e precisão, o AK 47 tornou-se a arma favorita de vários combatentes: guerrilheiros, rebeldes e terroristas. Mas talvez seja a África o continente que mais idolatre o fuzil. Ele foi tão essencial e importante nas guerras pela libertação do imperialismo europeu que foi imortalizado por algumas nações. Em moçambique, foi parar em destaque na bandeira do país, onde colonos usaram o fuzil na luta contra o domínio português. Ainda é comum ver a arma nos conflitos africanos, e infelizmente, nas mãos das crianças que se tornam soldados. O mundo árabe e o leste europeu são outros locais onde é o AK 47 é soberano.
Certa vez em uma entrevista ao jornal inglês The Guardian, em 2002, Mikhail Kalashnikov afirmou que ficava revoltado ao ver terroristas empunhando as armas que ele desenhou e criou mais de meio século atrás. “Mas o que posso fazer? Os terroristas não são tolos: também escolhem as armas mais confiáveis”, disse. Kalashnikov ganhou muitos prêmios e foi promovido na esfera militar pela invenção. Na mesma entrevista disse que gostaria de ter inventado um cortador de grama e que condenava o uso de seu armamento por criminosos em vários países.
“Eu criei essa arma antes de tudo para proteger as fronteiras da minha pátria”, afirmou. Infelizmente os homens não souberam controlar uma invenção criada num dos momentos mais delicados da humanidade (o final da II Guerra Mundial). Não há números oficiais de mortos pelo AK 47 em todos os tempos, mas é certo que milhões de pessoas já foram vítimas e continuam sendo da maior arma de destruição em massa da história.

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